A prova de sociologia de uma escola do Rio de Janeiro foi um dos assuntos mais comentados ao longo da semana. A denúncia feita pelo ator Mário Gomes ultrapassou as barreiras das redes sociais e se tornou assunto de debate na Câmara dos Deputados.
O deputado federal Éder Mauro (PL-PA) fez um discurso acalorado e sugeriu que a responsável pela prova fosse colocada em um “paredão” de fuzilamento.
“Esta jumenta empoderada e comunista deveria ter sido colocada em um tribunal, num paredão, para que ela não levasse esse seu entendimento para nossa juventude, que está em formação de caráter. Por isso, eu quero dizer aqui nesta Comissão de Direitos Humanos e Minoria que nós parássemos de ver o direito de minoria. Que nós nunca deixemos de ver o direito da maioria dos brasileiros, que não quer esses valores errados”, disse ele.
Na visão do parlamentar, a docente “envergonha a classe de professores”. A questão da prova de sociologia pedia para que os alunos analisassem uma imagem de Jesus crucificado com os dizeres de “bandido bom é bandido morto”.
Ao comentar o caso, Éder Mauro falou sobre a chacina na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, e chamou os mortos de “bandidos” revoltados com que Jesus seja comparado com as vítimas.
“Quer comparar Jesus com bandido? Isso é uma vergonha para os professores. (…) Que ela compare bandido com aqueles mais de 20 que foram mortos lá no Rio de Janeiro.”
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