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16/11/2025

Entretenimento

Descoberta em mina do Sinai reacende debate sobre existência de Moisés

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Um rabino israelense apresentou uma nova leitura de inscrições feitas há cerca de 3.800 anos em uma mina de turquesa no Sinai, no Egito. Michael S. Bar-Ron afirma que os registros mencionam o nome de Moisés, figura central para judeus e cristãos.

As inscrições foram encontradas no início do século 20 pelo arqueólogo britânico Flinders Petrie, em Serabit el-Khadim. Escritas em proto-sinaítico, um dos sistemas mais antigos de escrita alfabética, elas já haviam sido alvo de diversas tentativas de tradução.

Com auxílio de imagens em alta resolução e tecnologia 3D, Bar-Ron afirma ter identificado expressões como “Este é Moisés” e “Uma declaração de Moisés”. Para ele, as inscrições podem ter sido feitas pelo próprio líder bíblico.

A hipótese, no entanto, divide especialistas. O egiptólogo Thomas Schneider, da Universidade da Colúmbia Britânica, chamou a interpretação de “enganosa”. Outros estudiosos lembram que Moisés era um nome comum no Egito antigo, aparecendo em documentos e processos legais da época.

Mesmo diante das críticas, a nova interpretação chama a atenção por sugerir a primeira evidência material ligada a Moisés. Para os defensores da teoria, se confirmada, ela poderia representar o único texto sobrevivente atribuído a uma figura fundadora da tradição bíblica. As informações são do site National Geographic.

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