Na terça-feira, durante a reunião anual da Convenção Batista do Sul, os delegados votaram pela expulsão da Primeira Igreja Batista de Alexandria, uma congregação histórica da Virgínia, nos Estados Unidos, que permite mulheres pastoras. A decisão foi aprovada por 6.759 votos a 563.
A igreja de Alexandria, que tem mulheres no ministério há mais de 44 anos, foi investigada após um pastor de uma igreja vizinha informar que a congregação possuía uma mulher atuando como pastora de crianças e mulheres. O comitê de credenciais recomendou a expulsão, alegando que as práticas da igreja conflitam com a fé e a mensagem batistas, que qualificam apenas homens para o papel de pastor.
Jonathan Sams, presidente do comitê de credenciais, declarou que as crenças igualitárias da igreja sobre o cargo de pastor não se alinham com a declaração de fé adotada pela convenção. Atualmente, a igreja é liderada por Robert Stephens, mas ela acredita que mulheres também podem ser pastoras principais.
Robert Stephens, líder da Primeira Igreja Batista de Alexandria, afirmou que a congregação deseja continuar cooperando com os batistas do sul que têm uma visão diferente sobre o papel das mulheres no ministério. Ele destacou que a igreja pretende continuar avançando o evangelho e trabalhando em parceria com outras igrejas.
Após a votação, representantes da igreja expressaram seus melhores desejos à Convenção Batista do Sul, mas enfatizaram que focariam no próprio trabalho da igreja, incluindo projetos missionários e de tradução da Bíblia. Stephens mencionou que, apesar do momento triste, a igreja acredita que Deus tem um futuro planejado para eles.
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