Uma nova pesquisa divulgada esta semana pela Gallup, nos Estados Unidos, revelou que mais de um em cada cinco membros da chamada Geração Z agora se identifica como LGBT, com aproximadamente 30% das mulheres dessa geração se enquadrando nessa categoria.
De acordo com os dados, cerca de 22% dos adultos jovens entre 18 e 26 anos se identificaram como LGBT, um número significativamente maior do que o registrado entre os Millennials, com quase um em cada dez nesta faixa etária se identificando como tal. Além disso, o percentual é ainda maior do que entre os integrantes das gerações anteriores, como a Geração X, Baby Boomers e a Geração Silenciosa.
Jeffrey Jones, redator sênior da Gallup, afirmou à NBC News que grande parte desse aumento parece estar ocorrendo entre as mulheres da Geração Z. “É aí que parece estar ocorrendo grande parte do crescimento”, disse Jones.
Essa explosão no número de jovens que se identificam como parte da comunidade LGBT acontece em um momento em que diversas organizações e grupos, incluindo alguns setores do governo federal dos EUA, têm promovido uma maior inclusão e aceitação das ideologias LGBT, especialmente entre crianças e adolescentes.
No início de 2023, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) divulgou materiais incentivando educadores e administradores de escolas públicas a abraçarem as causas LGBT em nome da inclusividade. O órgão disponibilizou uma “ferramenta de autoavaliação” para determinar o nível de apoio às minorias sexuais nas escolas.
Os materiais encorajam educadores a exibirem bandeiras do arco-íris em salas de aula, afixarem placas de banheiro unissex, incluírem conteúdo LGBTQ em lições, respeitarem os pronomes preferidos pelos alunos e participarem de treinamentos LGBTQ. Além disso, os documentos sugerem que os professores descrevam a anatomia e fisiologia separadas do gênero e abordem questões como a presença de estudantes transgêneros em vestiários.
Essas ideias, embora possam parecer abstratas à primeira vista, estão tendo repercussões reais na vida de algumas famílias. Um exemplo disso ocorreu em fevereiro, quando dois pais de Indiana recorreram à Suprema Corte dos EUA após o Estado retirar seu filho do lar devido a crenças baseadas na Bíblia sobre sexualidade e identidade de gênero.
Mary e Jeremy Cox solicitaram ao tribunal que revisasse a legalidade da decisão do Estado de Indiana de remover seu filho, que se identifica como uma menina transgênero, de casa por se recusarem a usar nomes e pronomes femininos ao se referirem a ele.
O caso atraiu a atenção de advogados e ativistas, que argumentam que separar uma criança de seus pais por causa de suas crenças religiosas é uma violação dos direitos parentais e da decência humana.
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