A lei de intolerância religiosa (Lei nº 14.532/23) assinada pelo presidente Lula foi usada pelo governo da Bahia para dizer que algumas frases comuns de cristãos são consideradas crime e que devem ser denunciadas.
Entre as frases, a publicação nas redes sociais do governo baiano cita: “Você precisa encontrar Jesus”. Na explicação, eles ensinam que Jesus não é o único.
“Não é só Jesus. O princípio básico de todas as religiões é o amor, o que basta é encontrar aquela que te faz bem e que eleve a espiritualidade e afeto entre as pessoas”, diz.
A segunda frase “criminosa” seria: “É de gesso, não vai te ouvir”, se referindo a imagens. “Cada pessoa é livre para acreditar no que quer e seguir o que acha ser o melhor para si. Não temos o direito de criticar ou julgar”, declara a publicação.
A terceira frase é: “Macumba é coisa de satanás”. Na explicação o governo da Bahia declara: “As religiões de matrizes africanas são parte da nossa diversidade religiosa e têm como referência a cultura e ancestralidade de vários povos. Ofender essas crenças é espalhar ódio”.
Outra frase exposta: “Crente ou quente?”, a frase é geralmente utilizada para ofender mulheres evangélicas que não seguem os preceitos da religião em relação aos relacionamentos.
Sobre isso, a publicação diz apenas: “Declarações, julgamentos e atitudes praticadas para desqualificar a fé de uma pessoa instigam o preconceito e potencializam violências”.
Por último, a frase condenável é: “Isso lá é religião?”, e a explicação também é em defesa de religiões de matrizes africanas.
“Todas as doutrinas promovem bons sentimentos e afeto. Ser intolerante é atitude que vai contra qualquer princípio religioso. Um terreiro é tão sagrado quanto uma igreja”, diz a publicação do governo baiano.
No final das ilustrações, a publicação ensina a denunciar os casos de intolerância religiosa para as autoridade.s
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Redação / Leiliane Lopes
