Após dois anos de cativeiro, os 20 reféns israelenses que ainda estavam sob poder do Hamas foram libertados nesta segunda-feira (13), marcando o fim de um período de 737 dias de angústia. O retorno dos reféns coincidiu com a chegada do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Israel, para celebrar o fim da guerra e discursar no Knesset, em Jerusalém.
As famílias dos libertos se reencontraram em meio à emoção e ao alívio, após meses de incerteza e relatos de abusos. No Aeroporto Ben Gurion, Trump foi recebido pelo presidente Isaac Herzog e pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu antes de seguir para a capital.
Durante a sessão no parlamento israelense, Herzog concedeu a Trump a Medalha Presidencial de Honra, a mais alta condecoração civil do país. Em discurso, o ex-presidente afirmou: “Nos reunimos em um dia de profunda alegria, de fé renovada e de gratidão ao Deus Todo-Poderoso de Abraão, Isaque e Jacó.”
Trump também declarou que “a guerra acabou” e pediu paz duradoura no Oriente Médio. Ele deve se encontrar com famílias dos reféns durante a breve visita.
A libertação encerra um capítulo doloroso iniciado em 7 de outubro de 2023, quando centenas de pessoas foram sequestradas em um ataque do Hamas. Para o advogado israelense Arsen Ostrovsky, o momento representa um alívio nacional: “Todos em Israel conhecem alguém que foi atingido. O alívio e a alegria são imensos.”
Como parte do acordo, cerca de 1.900 prisioneiros palestinos, incluindo condenados por assassinato, também estão sendo libertados.
Em Israel, muitos lembraram as palavras do profeta Jeremias como símbolo desse retorno:
“Há esperança em seu futuro, diz o Senhor, de que seus filhos retornarão às suas próprias fronteiras.” (Jeremias 31:16–17)
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