O Rio Jordão foi onde Jesus Cristo foi batizado por João Batista em uma das mais clássicas passagens bíblicas que representam o início do ministério do Salvador.
Todos os anos, pelo menos 200 mil turistas passam pela Jordânia para visitar o local onde tudo aconteceu e, diante dessa grande quantidade de pessoas, o país pretende fazer melhorias para lucrar com os visitantes.
A agência Reuters revelou os planos da Jordânia de instalar lojas de souvenirs, boutiques, hotéis de luxo e jardins botânicos para aumentar o turismo no local.
O espaço sagrado deve ser preservado, mas com muitas modificações. “Estamos falando de pedras rústicas e seixos em projetos arquitetônicos que preservam a natureza intocada do lugar e garantem que a santidade e a espiritualidade que existiam há 2.000 anos não sejam pisoteadas por nenhum desenvolvimento”, disse o arquiteto Kamel Mahadin à Reuters.
Os planos do Abdullah II receberam apoio e críticas por parte da comunidade cristã. Entre os críticos está o pesquisador evangélico batista jordaniano Philiph Madanat. Para ele, o país quer “usurpar o espírito religioso” do local.
“É sem precedentes ter um local sagrado cristão usado para esse fim na Jordânia”, disse.
Já o padre Ibrahim Dabbour, secretário geral da Assembleia de líderes cristãos da Jordânia, representando todas as denominações, disse que o desenvolvimento da terra perto do rio Jordão pode dar aos cristãos mais credibilidade cultural no país do Oriente Médio.
Redação Exibir Gospel /Leiliane Lopes