O pastor Juanribe Pagliarin enviou uma carta aberta ao papa Leão XIV cobrando um pedido público de desculpas por perseguições e mortes de cristãos não-católicos ao longo da história. O documento foi direcionado ao Vaticano e divulgado pelo líder religioso.
Na carta, Pagliarin afirma que a Igreja Católica tem responsabilidade histórica por massacres ocorridos desde o século IV. Ele compara a ausência de um pedido oficial de perdão ao gesto feito pela Alemanha após a Segunda Guerra Mundial.
O pastor cita episódios como a Inquisição, guerras religiosas na Europa e massacres registrados na França. Segundo ele, milhões de cristãos não-católicos teriam sido mortos por decisões ou omissões de papas ao longo dos séculos.
Pagliarin afirma reconhecer sinais positivos no atual pontificado, mas diz que o silêncio sobre esses fatos contraria a transparência defendida pelo papa. Para ele, um pedido público de perdão seria um marco histórico.
A carta também apresenta números de mortos, nomes de papas e líderes religiosos, além de um link com material que, segundo o autor, detalha os episódios mencionados. Até o momento, o Vaticano não se manifestou.
Carta aberta
Ao
Papa Leão XIV
Pontifex Maximus
Igreja Católica Apostólica Romana
Tenho percebido sinais positivos em seu pontificado – especialmente em sua fala na Turquia sobre a necessidade de transparência – e aproveito para trazer à sua memória fatos históricos gravíssimos que, há séculos, clamam por reparação!
Em 1970, os alemães, por meio do chanceler Willy Brandt, vieram a público e pediram perdão ao povo judeu pelo genocídio de seis milhões de inocentes durante a Segunda Guerra – perseguidos e assassinados unicamente por serem judeus.
Mas todos os seus antecessores, até hoje, jamais tiveram a coragem de vir a público para admitir que perseguiram e assassinaram mais cristãos não-católicos do que os nazistas. Pelo contrário: fazem de tudo para ocultar debaixo do tapete da História todas as atrocidades cometidas pelos papas desde o dia 27 de fevereiro do ano 380 d.C., quando o imperador Teodósio I – sem formação bíblica ou teológica –, através do Édito de Tessalônica, fundou a Igreja Católica Apostólica Romana, impondo o bispo de Roma Dâmaso I como pontífice máximo da nova religião “oficial” do Império Romano.
Segue também o link para visualização mais rápida: https://www.pregadoresdotelhado.org/livros/os-genocidios-dos-papas.pdf
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