Patriarcas e líderes das igrejas cristãs de Jerusalém condenaram o ataque de colonos israelenses contra a comunidade de Taybeh, na Cisjordânia ocupada. Em nota divulgada nesta semana, eles afirmaram estar “profundamente preocupados” com a violência.
Os religiosos classificaram o episódio como parte de “um alarmante esquema de violência dos colonos contra comunidades da Cisjordânia“. Eles criticaram ainda as autoridades israelenses por tratarem o caso apenas como danos materiais.
“Essas omissões distorcem a verdade e ignoram violações de direitos humanos, incluindo a liberdade religiosa e a proteção do patrimônio cultural”, declararam os patriarcas.
O grupo também denunciou um “clima de impunidade” e cobrou do governo israelense “clareza moral” para proteger comunidades vulneráveis. “Isso ameaça a coexistência pacífica na terra da Ressurreição”, disseram.
O ataque ocorreu na madrugada de segunda-feira (28), quando colonos mascarados incendiaram carros e picharam muros com frases de ódio em hebraico no vilarejo, que tem cerca de 1,3 mil moradores, a maioria cristãos.
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