Nos últimos meses, cultos evangélicos organizados por estudantes têm se espalhado por universidades públicas em todo o Brasil, reunindo centenas de jovens em busca de espiritualidade e apoio. A iniciativa é liderada pela Aviva, organização missionária fundada pelo universitário Lucas Teodoro, de 22 anos.
O movimento já alcançou instituições como UESB, UFPA, UNIMONTES, UFG, UERJ, UFRGS, UFMG, UnB, UFRJ e USP, onde encontros acontecem com autorização das reitorias. Em muitos casos, os cultos substituem festas e locais antes marcados por uso de drogas, transformando a rotina acadêmica.
Segundo Lucas, o objetivo é criar um ambiente seguro para a expressão da fé dentro dos campi. “Descobrimos que muitas pessoas estão com sede de Deus, e isso está despertando um movimento dentro das universidades”, afirma o fundador da Aviva.
A mobilização também tem o apoio de professores. Na UnB, por exemplo, o docente e pastor Gilberto Araújo, criador do Fire Universitário, vê os campi como “os maiores campos missionários da contemporaneidade”. Ele defende os cultos como forma de influência positiva entre os jovens.
O crescimento dos encontros tem atraído diferentes denominações cristãs. Em Brasília, um padre de paróquia próxima à universidade participou de um culto e levou fiéis, reforçando o caráter de união entre tradições religiosas.
De acordo com os organizadores, os cultos seguem pacíficos e sem cunho político. A proposta é oferecer acolhimento, amizade e espiritualidade, mostrando que os campi podem ser também espaços de fé e convivência. Com informações do Terra.