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25/11/2024

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Mulheres contam como mantêm a esperança em Cristo em meio à perseguição

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Ayaan teve o pequeno negócio destruído por extremistas islâmicos, mas confiou em Deus e voltou a prover o sustento dos filhos

No último domingo (10) foi comemorado o Dia das Mães, e a Portas Abertas prestou uma homenagem à todas as mulheres que lutam para manter os filhos nos caminhos de Jesus. A organização, divulgou alguns relatos de mães na Igreja Perseguida, que já enfrentaram muita hostilidade por causa da fé, mas não deram ouvidos à desesperança e continuam a confiar que Deus é capaz de suprir todas as necessidades da família, tanto físicas e emocionais como espirituais.

Esperança no Quênia

Ayaan luta sozinha para que os quatro filhos tenham o que comer durante o isolamento social, por causa da COVID-19 no Quênia. Em épocas como a do Ramadã, a cristã teme pela pequena plantação de café que possui no povoado de Kiamaiko. “Meu café foi atacado e vandalizado por nossos vizinhos muçulmanos no ano passado durante o Ramadã. Fiquei com o coração partido e com medo de não conseguir sustentar meus filhos”, conta.

Apesar de destruírem os utensílios, mesas e bancos e roubarem panela, gás, comida e dinheiro, não acabaram com a fé que ela tinha em Cristo. “Minha fé em Deus me manteve esperançosa, sabia que o Senhor lutaria por mim. Meses depois, usei minhas economias para começar de novo e os negócios aumentaram”, explica.

Vida na Índia

A viuvez ainda não é bem-vista na Índia. Antigamente, as mulheres que perdiam os maridos deveriam ser queimadas vivas ao lado dos corpos dos esposos, assim como uma deusa fez em uma narrativa da religião hindu. Apesar do governo proibir a prática, muitas viúvas ainda vivem marginalizadas em templos pedindo esmolas. Neesa* poderia ser uma dessas mulheres, mas conheceu a Cristo e continua cuidando dos filhos. Após a conversão, ela e a família foram expulsas do vilarejo onde moravam.

Sem muitas oportunidades, a cristã indiana precisou confiar na provisão de Deus. Foi nesse período que encontrou a Portas Abertas e decidiu abrir um pequeno negócio para prover o sustento dos filhos. “Nós somos tão abençoados com toda a ajuda que vocês nos fornecem. Vivemos nessa área remota e por isso nunca imaginamos que pessoas viriam nos procurar e ajudar dessa forma. Muito obrigada.”

Amor na Nigéria

Ruth não pôde escolher ser mãe. Ela foi raptada por extremistas islâmicos na Nigéria e obrigada a casar com um dos membros do grupo. Os filhos que tem hoje são prova de um passado doloroso que viveu. Ela conseguiu fugir e voltar para a vila onde morava, mas as coisas jamais foram como antes, já que levou consigo duas crianças, que passaram a ser vistas no vilarejo como filhos dos terroristas. Veja como a cristã tem encontrado esperança para continuar a viver o propósito de Deus para ela e os filhos.

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