Um garoto de 9 anos que foi transformado pelos pais em menina está interpretando uma personagem também transgênero em uma nova série infantil da Netflix. A produção lançada no início do mês de julho é o remake de um conhecido programa de TV dos anos 90 nos EUA, “The Baby-Sitters Club” (“O Clube das Babás”).
A criança nasceu do sexo masculino com o nome de Joseph.
Porém, com apenas 5 anos de idade, os pais do garoto nascido do Texas
insistiram que seu filho era na verdade uma “garota trans” e deveria ter
permissão para usar o banheiro das meninas. Atualmente, Joseph se identifica
como uma garota e adotou o nome de Kai Shappley.
Os pais de Shappley chamaram a atenção em 2016, quando
entraram em uma disputa judicial contra o Distrito Escolar Independente de
Pearland, cujos funcionários disseram aos Shappley que seu filho precisaria
usar o banheiro dos meninos, porque as instalações combinavam com o sexo
biológico de seu filho, segundo informou a KRIV-TV .
Embora posteriormente, as autoridades do Distrito Escolar de
Pearland tenham oferecido a Kai o banheiro neutro em termos de gênero, isso não
foi satisfatório para os Shappleys. Por fim, a família se mudou para Austin,
onde os pais acreditavam que o desejo de Kai de usar o banheiro das meninas era
mais provável de ser aprovado.
Os pais de Kai dizem que seu filho começou a afirmar ser uma
menina aos 2 ou 3 anos de idade. Agora com quase 10 anos, Shappley está
interpretando “Bailey”, uma personagem feminina transgênero, na nova série
infantil da Netflix.
Surpreendentemente, Kimberly Shappley, mãe de Kai,
identifica-se como “uma seguidora de Jesus” e falou sobre como sua fé cristã e
sua política conservadora coexistem com sua visão sobre o transgenerismo. “Recebi uma mensagem no Facebook de alguém em
LA de que havia uma vaga para uma garota trans no ‘Baby-Sitters Club’ e eles
perguntaram se ela queria fazer o papel de Bailey”, disse Kimberly à KPRC-TV.
A família então foi para Vancouver (Canadá) uma semana
depois para filmar a parte de Kai no programa.
Ideologia de Gênero – A ideologia de gênero tem sido alvo de
estudos de especialistas de diversas áreas, incluindo psicólogos, pediatras e
psiquiatras.
Uma delas é a pediatra e presidente da Faculdade Americana
de Pediatria, Michelle Cretella. Ela afirma que levar alguém a questionar seu
próprio gênero e sexo biológico ainda na infância pode destruir a noção de
realidade e de sua identidade que a criança ainda está construindo. “O sexo
biológico não é atribuído, mas sim determinado na concepção pelo nosso DNA e
está estampado em cada célula de nossos corpos. A sexualidade humana é binária.
Você tem um cromossomo Y normal, que se desenvolve em um homem, ou não, e você
se transformará em uma fêmea. Existem pelo menos 6.500 diferenças genéticas
entre homens e mulheres. Hormônios e cirurgia não podem mudar isso”, destaca
ela em um artigo.
“Uma identidade não é biológica, é psicológica. Tem a ver
com o pensamento e o sentimento. Pensamentos e sentimentos não são
biologicamente definidos. Nosso pensamento e sentimento podem ser factualmente
corretos ou factualmente incorretos”, acrescenta.
“Iludir todas as crianças da pré-escola para a frente com a
mentira de que elas poderiam estar presas no corpo errado destrói o alicerce, a
noção de realidade de uma criança. Se elas não podem confiar na realidade de
seus corpos físicos, em quem ou no quê eles podem confiar? A ideologia de
gênero nas escolas é o abuso psicológico que muitas vezes leva a castração
química, esterilização e mutilação cirúrgica”, finaliza.
Fonte: CBN News