O Manual de Integração de Gênero elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) vai promover a ideia de que não existe apenas masculino e feminino.
O documento de 146 páginas tem como público alvo gestores de saúde de todo o mundo e um único objetivo: exiplicar uma explicação de gênero que “existe em fluxo e que o sexo não se limita ao masculino ou feminino”.
A “abordagem não-gênero” tem foco na diversidade sexual para atender aqueles que não se consideram nem homens, nem mulheres e os que se identificam com ambos os sexos.
As atualizações da agenda de integração de gênero incluem a mudança de conceitos-chave sobre gênero para incluir dinâmicas de poder, privilégio e desigualdade.
A OMS disse que quer normalizar a identidade de gênero fora do sexo biológico masculino e feminino. Mais notavelmente, o plano de introduzir lições e exercícios de formação de equipes para ensinar aos profissionais de saúde que os gêneros masculino e feminino discriminam inerentemente as pessoas trans é baseado no conceito de interseccionalidade que deriva da Teoria Crítica da Raça.
“Toda a ideia de interseccionalidade está enraizada na teoria feminista e marxista, e basicamente transforma gênero em um olimpo de opressão”, disse Rebecca Oas, diretora de pesquisa do Centro para a Família e os Direitos Humanos. “Diz que se você pertence a mais de uma classe oprimida, essas coisas podem interagir de maneira duplamente tóxica.”
“É uma maneira que o lobby LGBTQ trabalhou para inserir sua agenda em todo o resto”, continuou ele. “No minuto em que começamos a falar sobre inclusão, você tem que começar a fazer uma lista de maneiras pelas quais as pessoas são oprimidas.”
Nicole Hunt, analista de questões de vida da Focus on the Family, disse que este é apenas o começo de uma reação em cadeia que está por vir.
Redação Exibir /Leiliane Lopes