O pastor goiano Aloísio Silva, fundador da Igreja Videira, declarou recentemente que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o “bolsonarismo” são os principais responsáveis pela desaceleração no avanço dos evangélicos no Brasil. A fala foi feita em um encontro religioso e repercutiu entre fiéis e lideranças.
Segundo Aloísio, durante a pandemia, muitos pastores “fecharam as portas para as pessoas” ao adotar posturas políticas ligadas ao ex-presidente, o que teria afastado parte da população das igrejas.
As críticas, no entanto, geraram questionamentos sobre a coerência do pastor. Isso porque ele e sua denominação já demonstraram apoio a pautas conservadoras e, no auge da crise sanitária, mantiveram cultos presenciais mesmo com recomendações contrárias das autoridades de saúde.
Os dados do Censo 2022 confirmam que o crescimento dos evangélicos perdeu força. O levantamento do IBGE mostra que o grupo passou de 21,6% da população em 2010 para 26,9% em 2022. Apesar do aumento de 5,3 pontos percentuais, foi a primeira vez desde 1960 que a taxa de expansão ficou abaixo das décadas anteriores.
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