Religião e política são compatíveis para a maioria dos brasileiros. É isso que diz uma nova pesquisa do Datafolha divulgada esta semana com informações sobre este tema que está cada vez mais em alta.
Entre os entrevistados, 40% disseram concordar totalmente com a afirmação de que política e valores religiosos devem andar sempre juntos para que o Brasil possa prosperar. Outros 16% concordam em parte com esta frase, totalizando 56%.
Outros 30% afirmaram discordar totalmente da ideia, e 11%, em parte. Apenas 1% não concorda nem discorda, e 1% não sabe, segundo o levantamento.
Os evangélicos são os que mais apoiam tal afirmação (69%), entre os católicos 57%. Dividos por classe social, 51% dos mais pobres concordam e 41% dos mais ricos.
Quando separados por inclinação política, entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 74% concordam que religião e política podem andar juntas. Entre os eleitores do ex-presidente Lula, 50%.
A pesquisa é interessante à medida que mais religiosos tentam se candidatar politicamente. Este ano, 520 dos nomes nas urnas serão relacionados à igreja evangélica como “pastores”, “missionários”, “irmãos”, entre outros.
Sem contar os que são evangélicos, mas não utilizam seus cargos eclesiásticos como nome político. Fora isso, há um recorde também de cantores evangélicos que entraram na disputa.
Alguns nomes de renome como o pastor Nelson Júnior, a cantora Bruna Olly, o radialista e pastor Ildo Rafael, o produtor musical Wesley Ros, a cantora Michele Nascimento, a cantora Cristina Mel, entre tantos outros que, em vários estados, tentam espaços para representar os evangélicos nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional.
Redação Exibir Gospel /Leiliane Lopes