Três filhos, de 14, 9 e 2 anos morreram em incêndio dentro de casa. Pai é suspeito de trancar os três em um quarto e causar o fogo
A polícia pediu na tarde desta quarta-feira (17) a prisão do pai das três crianças mortas em um incêndio em Poá, na Grande São Paulo, nesta madrugada. Ele é suspeito de ter ter trancado os filhos no quarto e provocado o incêndio. As informações são do Cidade Alerta, da Record TV.
Fernanda, de 14 anos, Gabriel, de 9, e Lorenzo, prestes a completar 2, morreram carbonizados no mesmo quarto dentro de casa, na rua Bernardo Pinheiro Franco, na Vila Real, na cidade de Poá, na Grande São Paulo, por volta 5h desta quarta-feira (17).
Era pouco depois das 4h quando os vizinhos ouviram gritos de socorro. A suspeita é que as vítimas estavam trancadas em um quarto quando o fogo começou. A perícia investiga a circunstância que os irmãos foram encontrados. A menina de 14 anos estava na área do closet, aparentemente agachada, como se tivesse tentado sair e pedir socorro pela janela.
Foi uma vizinha que percebeu o fogo e chamou a polícia. Logo após o incêndio, segundo a Polícia Civil, Ricardo, aparentemente transtornado, chegou a dizer que os filhos teriam sido raptados e, por isso, não estariam dentro da casa. Ele disse que o responsável poderia ser o atual do ex dele. Segundo os investigadores, Ricardo também chegou a sugerir que a adolescente poderia ter sido a responsável pelo incêndio.
Família das crianças mortas em incêndio dentro de casa
REPRODUÇÃO/RECORD TV
Ricardo, de 33 anos, tutor das crianças e único sobrevivente do incêndio, chegou a dar três versões para o ocorrido. Em uma delas, disse que os filhos teriam sido levados de casa por uma outra pessoa. A atitude suspeita fez com que ele fosse encaminhado para delegacia onde presta depoimento.
Ele foi casado com Leandro, de 36 anos, por quase 16 anos. Juntos, os dois formaram uma família, que faziam questão de estampar nas redes sociais. Nos últimos três meses, no entanto, a relação do casal teria se abalado após uma traição de Ricardo e os dois passaram a viver em casas separadas e compartilhar a guarda dos filhos adotivos.
Fonte:R7