O Conselho de Bispos da Igreja Metodista Unida (UMC) respondeu recentemente a um dos maiores êxodos da história da denominação. No mês passado, mais de um milhão de membros da Conferência da Costa do Marfim, na África Ocidental, votaram a favor de sair da UMC após a igreja aprovar a ordenação de clérigos LGBT e a bênção de uniões entre pessoas do mesmo sexo.
De acordo com uma tradução para o inglês, essa filial africana afirmou que a UMC se distanciou “das Sagradas Escrituras” e “não era mais adequada” para a Conferência da Costa do Marfim, conforme relatado pelo site Crosswalk. Eles também criticaram a UMC por “sacrificar sua honra e integridade para honrar a comunidade LGBTQ”.
Em uma declaração publicada na quarta-feira, Tracy Malone, presidente do Conselho de Bispos da UMC, disse que, embora a conferência tenha decidido remover a “linguagem restritiva” que anteriormente proibia a liderança de pessoas LGBTQ, isso não obriga pastores ou igrejas a agirem contra suas crenças. “Embora lamentemos a decisão da Conferência da Costa do Marfim de se separar da Igreja Metodista Unida, estamos comprometidos a trabalhar com eles durante o processo de se tornarem uma Igreja Metodista Autônoma”, afirmou ela. “Embora não compartilhemos a mesma opinião em todas as questões, a força de nossa conexão é o amor, o respeito, a compaixão e um compromisso compartilhado com a fé em Jesus Cristo”.
Em maio, a UMC levantou uma proibição de quase 40 anos de ordenar clérigos homossexuais, segundo informou a CBN News. A medida resultou em uma saída em massa de igrejas nos Estados Unidos que não queriam mais fazer parte da denominação. Nos últimos cinco anos, a UMC perdeu 7.660 congregações, ou cerca de 25% das igrejas do grupo, nos Estados Unidos.
Redação Exibir Gospel