O Partido dos Trabalhadores entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a 45° Assembleia Geral Ordinária que aconteceu na semana passada na cidade de Cuiabá (MT).
Para a legenda, o evento que atraiu milhares de pastores de todos as regiões do país entre os dias 18 e 21 de abril “não passou de um ato de campanha, a despeito da aparência de culto religioso”.
A crítica se refere à presença do presidente Jair Bolsonaro no evento. O chefe do Poder Executivo Federal esteve na AGO no dia 19, podendo falar aos presentes sobre sua trajetória política e seus valores que são similares aos dos evangélicos.
O PT denunciou o pastor José Wellington Costa Jr., presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), Bolsonaro e também o deputado federal Sóstenes Cavalcante, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE).
Na representação, o partido de Lula cobra a condenação de todos os três ao pagamento de multa no valor máximo previsto por campanha antecipada, estipulado em R$ 25 mil pela legislação.
A FPE já emitiu uma nota de repúdio contra a ação. “De fato, quando o PT requer injustamente a condenação de um homem de Deus, diante de uma das mais altas cortes do país, por um ilícito que notoriamente não foi por ele cometido, esse Partido mente, como de costume, e também comete litigância de má-fé, instrumentalizando o Poder Judiciário com fins espúrios”.
Redação Exibir Gospel