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25/11/2024

Entretenimento

Reino Unido defende restrição a banheiros neutros para proteger mulheres

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O governo do Reino Unido recentemente anunciou a implementação de regulamentos com o objetivo de reverter a tendência de aumento de banheiros neutros em termos de gênero em edifícios públicos e privados não domésticos.

A medida, divulgada pelo Departamento de Nivelamento, Habitação e Comunidades, tem gerado discussões sobre a segurança de mulheres e meninas e apoio para a comunidade LGBTQ+.

De acordo com os regulamentos anunciados há algumas semanas, os novos edifícios públicos serão obrigados a oferecer sanitários separados por sexo para homens e mulheres, ou então, sanitários autônomos.

Banheiros neutros em termos de gênero serão permitidos somente em situações onde a limitação de espaço permita a instalação de apenas um banheiro. Essa decisão busca, segundo o governo, proteger “espaços do mesmo sexo” e garantir a privacidade e a dignidade das pessoas.

No entanto, a reação ao anúncio foi imediatamente marcada por controvérsias. Grupos de arquitetura e defensores dos direitos LGBTQ+ criticaram fortemente a medida, rotulando-a como um “retrocesso” que ameaça a segurança e a inclusão da comunidade LGBTQ+.

Eles argumentam que banheiros neutros em termos de gênero são essenciais para garantir um ambiente inclusivo e livre de discriminação, fornecendo um espaço seguro para indivíduos de todas as identidades de gênero.

A Ministra da Mulher e da Igualdade, Kemi Badenoch, justificou os regulamentos afirmando que eles estão destinados a preservar a privacidade e a dignidade das mulheres e das meninas. Ela declarou: “É importante que todos tenham privacidade e dignidade quando utilizam instalações públicas. No entanto, a mudança para banheiros neutros em termos de gênero eliminou esse direito fundamental das mulheres e das meninas”.

As vozes contrárias às medidas alegam que a abordagem do governo ignora a diversidade de identidades de gênero e pode contribuir para a exclusão e o desconforto de pessoas transgênero e não binárias.

Exibir Gospel / Leiliane Lopes