O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, condenou neste domingo (12) as prisões de dezenas de líderes cristãos na China, entre eles o pastor Ezra Jin Mingri, fundador da Igreja Zion (que não tem ligações com a Zion brasileira). Em mensagem publicada na rede “X”, Rubio afirmou que “os Estados Unidos condenam a detenção de dezenas de líderes da Igreja Zion não registrada na China” e pediu “a libertação imediata dos pastores detidos”.
As prisões ocorreram na última quinta-feira (9) em pelo menos seis cidades, segundo agências internacionais. O regime comunista de Xi Jinping prendeu cerca de 30 líderes e membros da Igreja Zion, considerada uma das maiores congregações evangélicas independentes do país. Aproximadamente 150 fiéis também foram interrogados.
De acordo com a revista Bitter Winter, a operação foi coordenada nacionalmente, com mandados emitidos antecipadamente e prisões simultâneas em várias províncias, incluindo Pequim, Guangxi, Zhejiang e Shandong. Computadores e celulares foram apreendidos para desarticular as atividades digitais da igreja.
O pastor Sean Long, porta-voz da Zion e atualmente exilado nos Estados Unidos, afirmou que “esta é uma nova onda de perseguição religiosa neste ano”. Já o governo chinês não se pronunciou sobre as prisões.
Fundada em 2007, a Zion Church conta com milhares de fiéis e se recusa a se submeter ao controle estatal imposto pelo Partido Comunista, o que tem levado o regime a intensificar ações contra igrejas não registradas no país.
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