O pastor Teo Hayashi reagiu, nesta quinta-feira (17), às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o público evangélico. Lula havia dito, durante um evento do PCdoB em Brasília, que “evangélico não é contra nós, nós é que não sabemos falar com eles”, ao defender uma aproximação com religiosos de olho nas eleições de 2026.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Hayashi afirmou que o presidente tenta se aproximar dos evangélicos por interesse eleitoral. “Agora sim, ele quer falar de Jesus e da Bíblia, tentando colar. Mas a Bíblia não é cabo eleitoral e o Evangelho não serve pra legitimizar governos. Serve pra confrontar poderes”, declarou.
O líder cristão, fundador do movimento Dunamis, disse que o problema não é de comunicação, mas de “cosmovisão”. Segundo ele, “os evangélicos entendem bem demais o que o governo defende” e rejeitam pautas que considera contrárias aos valores bíblicos.
Hayashi criticou o apoio do governo a pautas como o aborto e a defesa de regimes autoritários. “Enquanto pastores são presos e igrejas fechadas em países como Cuba e Nicarágua, o governo brasileiro elogia essas ditaduras”, afirmou.
Ele também relacionou a tentativa de aproximação com a força eleitoral do segmento religioso. “Quase um terço da população é evangélica. Boa parte das eleições no Brasil será decidida por essa base. Por isso esse discurso mudou”, disse.
Encerrando o vídeo, Hayashi afirmou que o Evangelho “não pode ser usado como instrumento político” e fez um apelo aos fiéis. “O Brasil não precisa de gente citando versículos para conquistar o coração dos evangélicos, precisa de um povo que viva a Bíblia”, concluiu.
Assista:
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