O Vaticano abriu uma sala de oração para estudiosos muçulmanos na Biblioteca Apostólica, em Roma. O espaço foi criado após um pedido dos próprios pesquisadores islâmicos, informou o vice-prefeito da instituição, Giacomo Cardinali.
Cardinali explicou que a biblioteca abriga exemplares antigos do Alcorão, além de textos em hebraico, etíope, árabe e chinês. Segundo ele, o gesto reforça o caráter “universal” do acervo e busca incentivar o diálogo entre diferentes tradições religiosas.
A iniciativa faz parte dos esforços do Vaticano para fortalecer a convivência e o intercâmbio entre acadêmicos de várias partes do mundo. O Papa Francisco, lembrou o prefeito da biblioteca, tem incentivado a cultura do diálogo e da colaboração mútua entre povos e religiões.
A Biblioteca Apostólica, uma das mais antigas do mundo, recebe diariamente até 60 pesquisadores. O acesso é restrito a estudiosos que comprovem formação acadêmica e apresentem documentação específica.
Desde 2012, o Vaticano vem digitalizando seus arquivos, que incluem 80 mil manuscritos, 2 milhões de livros e cerca de 150 mil documentos históricos, com o objetivo de preservar e ampliar o acesso a esse patrimônio.
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