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11/10/2025

Entretenimento

Vereador do PT liga vandalismo em cemitério com umbandistas: “Pegar cabeça de morto para fazer feitiço”

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A Polícia Civil abriu inquérito para apurar possível discriminação religiosa do vereador Paulo Vanderlei Faguaga Siqueira, conhecido como Paulo Orelha (PT), em São Borja, na Fronteira Oeste do RS. A fala ocorreu na segunda-feira (6), durante sessão ordinária da Câmara de Vereadores.

No plenário, ao comentar casos de vandalismo no cemitério municipal, ele questionou se os responsáveis “não seriam pessoas que fazem ziriguidum, que pegam cabeça de morto para fazer feitiço”. Após o comentário, o presidente da Câmara, João Carlos Reolon (Progressistas), pediu que retirasse a palavra “umbandistas”.

O vereador chegou a ironizar perguntando se deveria usar o termo “ziriguidunzeiro”. Depois, reconheceu que se equivocou, pediu desculpas públicas e sugeriu medidas de segurança, como a instalação de câmeras no cemitério.

“Nada contra os umbandistas, os trabalhos, porque eu limpo sempre lá as oferendas e tudo”.

A declaração repercutiu entre parlamentares e na comunidade religiosa. A mesa diretora da Câmara informou que vai se reunir para avaliar medidas internas, de acordo com o regimento da Casa, reforçando o compromisso com a ética e o respeito no exercício do mandato.

Em nota oficial, Paulo Orelha afirmou que não teve intenção de ofender qualquer religião. Ele declarou “profundo respeito” pela Umbanda e disse que seu objetivo era tratar apenas dos atos de depredação.

“Jamais foi minha intenção ofender, desrespeitar ou diminuir qualquer crença, religião ou manifestação de fé”, escreveu.

A Câmara divulgou comunicado em que classifica a fala do vereador como “inadequada” e garantiu que o episódio será tratado com seriedade. As informações são do G1.