O Ministério Público do Estado de São Paulo receberá uma moção de repúdio, em nome do promotor Darlan Dalton Marques, na Câmara de Piracicaba. O motivo é a recomendação dada aos professores de Taubaté para que evitem termos religiosos nas escolas.
A recomendação do promotor proíbe, por exemplo, falar Deus te abençoe aos alunos, ou fazer a oração do Pai Nosso.
O pedido fooi feito pelos vereadores Paulo Campos (Podemos) e Fabrício Polezi (Patriota) e aprovado por seus pares nesta quinta-feira (23), em regime de urgência.
Entre os parlamentares que votaram pela moção de repúdio está o vereador Acácio Godoy (PP). Para ele, os alunos devem ter acesso a todas as informações, inclusive sobre religiões, desde que os professores não façam proselitismo.
“É totalmente plausível ensinar termos e história das religiões. Devemos defender a igualdade de oportunidades e não a supressão de um tema tão relevante”, disse ele.
Polezi também comentou: “Fico me perguntando o que pensam os outros promotores. Que isso não sirva de exemplo para nenhuma outra cidade. O que está sendo imposto é censura e assassinato da nossa tradição, cultura e herança religiosa”.
Rerlison Rezende (PSDB), o Relinho, também votou favorável à moção de repúdio e disse: “Eu, como pai, quero que o Estado entenda que ele pode ser laico, mas eu não sou laico e meu filho não é laico”.
Redação /Leiliane Lopes