Mesmo em meio às dificuldades por causa da guerra e da perseguição, cristãos sírios comemoram o nascimento de Jesus
Na Síria, todas as crianças com menos de 11 anos só conhecem a realidade da guerra, não imaginando como era o país antes da crise atual. Apo é uma dessas crianças. Ele vive em Alepo e perdeu o pai há nove anos, quando tinha apenas um ano de idade. O pai foi sequestrado por extremistas por ser cristão enquanto viajava a trabalho. Apesar do corpo dele nunca ter sido encontrado, Jina, mãe de Apo, é considerada viúva pela lei.
Mesmo em meio a dificuldades enfrentadas pelas consequências da guerra e da perseguição por amor a Cristo, famílias cristãs, como a de Apo, entendem a importância de celebrar o nascimento de Jesus. Ao ser questionado sobre o que se lembra do último Natal, Apo, como qualquer outra criança, fala sobre seu presente. “Eu ganhei um carrinho de controle remoto e um avião”. Mas ele também compartilha sobre ter ido com a mãe à casa dos avós para juntos irem à igreja.
Quando a data se aproxima, eles decoram a casa. “Minha mãe e eu colocamos um presépio e uma árvore de Natal com luzes, estrelas e sinos”. Ele parou por um momento e disse: “Estou esperando o Natal chegar. Eu amo o Natal porque eles dão muitos presentes”. Hoje, em sua inocência, Apo espera a comemoração por conta dos presentes. Mas quanto mais comemorar a data, mais entenderá que o melhor presente já recebido foi o filho de Deus ser enviado à Terra por amor.
Assista ao vídeo e conheça mais sobre a história de Apo.
A Síria está em 15ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo
Abrigo para crianças
A pressão e a violência contra muitos cristãos começam na escola, onde as crianças são insultadas e agredidas pelos colegas e discriminadas pelos professores. Porém, filhos de cristãos perseguidos estão seguros para estudar e viver o propósito de Deus para eles em um abrigo cristão. Sua ajuda permite que uma criança tenha moradia, alimentação, educação formal e religiosa em Bangladesh. Neste Natal, doe esperança!