Começa, nesta terça-feira (25), o júri popular que irá julgar os dois pastores da Igreja Universal do Reino de Deus que são acusados de estuprar e matar o adolescente Lucas Vargas Terra, que tinha 14 anos.
O caso aconteceu em 2001 e os acusados são Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva. Ao que tudo indica, o garoto viu sem querer que os pastores estavam tendo relação sexual dentro da Igreja Universal em Salvador.
Para que o caso íntimo entre os dois não fosse revelado, os criminosos violentaram sexualmente Lucas, depois colocaram-o dentro de uma caixa de madeira e o queimaram vivo em um terreno baldio.
Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva serão julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) não informou se eles também irão a júri pelo abuso sexual. Já a defesa alega que não há provas contra os dois acusados e que eles são inocentes.
Um terceiro pastor apareceu no caso, sendo ele Silvio Galiza, apontado como o autor da morte. Galiza foi condenado em 2004 a 18 anos de prisão, ficou sete anos preso e em 2012 ganhou a liberdade condicional.
Foi Silvio quem revelou o caso e entregou Joel e Fernando. Inclusive, foi ele quem falou que Lucas Terra flagrou os dois se relacionando dentro da igreja. Em 2013, Joel e Fernando chegaram a ser inocentados, mas a família Terra recorreu.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes
