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24/10/2024

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Ataques a terreiros de religiões de matriz africana preocupam autoridades no RS

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O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro que registra o maior número de casas de matriz africana do país. Apesar disto, alguns espaços de cultos de umbanda ou candomblé sofrem com a perseguição religiosa.

No dia 8 de março, o babalorixá Alexandre Vieira, da cidade de Passo Fundo, teve sua casa de fé incendiada. O crime foi flagrado por câmeras de segurança e nas imagens é possível ver quando o fogo começa e um homem foge do local.

O caso foi debatido pelos deputados estaduais na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, presidida pela deputada Laura Sito (PT), onde o pai de santo foi ouvido.

Em seu relato, Vieira afirmou que outros locais de religião de matriz africana foram alvo de pessoas que arremessaram pedras ou gritaram ofensas, mas não imaginou que também seria vítima da intolerância religiosa. Ele ainda se recordou de outro caso na cidade, registrado em 2022, quando o carro de uma mãe de santo foi incendiado.

A deputada Luciana Genro (PSOL) acredita que ambos os casos estão correlacionados e cobra celeridade nas investigações da Polícia Civil. Inclusive, ela pede a instalação de uma delegacia para combater crimes de intolerância religiosa na cidade de Passo Fundo.

“A Polícia Civil está investigando ambos os casos, mas a demora e a dificuldade de informações deixam as vítimas inseguras e temerosas por possíveis retaliações”, ponderou Genro.

Exibir Gospel/ Leiliane Lopes