Em alguns lugares do mundo, a celebração do Natal não é um evento reconhecido ou permitido pelas autoridades. Três países em diferentes continentes mantêm proibições estritas relacionadas a essa comemoração, com justificativas fundamentadas em questões religiosas e culturais.
Brunei, localizado no sudoeste asiático e com predominância do Islã como religião oficial, proibiu o Natal em 2014. Governado pelo sultão Hassanal Bolkiah, o país impôs uma proibição total das celebrações natalinas, alegando que tais práticas poderiam prejudicar a religião islâmica. Sob essa legislação, atividades como troca de presentes, árvores de Natal, ceias e fogos de artifício foram proibidas, resultando na equiparação dos dias 24 e 25 de dezembro a dias normais no calendário.
Seguindo essa diretriz, o Uzbequistão emitiu uma proibição similar no mesmo ano. Com argumentos semelhantes, o governo justificou que datas como o Natal e o Ano-Novo não possuíam vínculos com a religião majoritária do país, o Islã.
Surpreendentemente, não apenas nações com predominância islâmica adotaram essa postura. O Uruguai, uma democracia sul-americana, aboliu oficialmente a comemoração do Natal, assim como outros feriados religiosos, há mais de um século, desde 1919. Neste país, o Natal, o Dia de Reis e a Páscoa não são considerados feriados oficiais, sendo substituídos por outras datas de significado não religioso.
Essas decisões, embasadas em interpretações religiosas e culturais,
estabeleceram um cenário peculiar onde, em contraste com grande parte do mundo, o Natal não é reconhecido como uma celebração oficial. Embora a maioria dos países reconheça e comemore essa data, esses exemplos demonstram diferentes perspectivas em relação à sua importância em determinadas nações.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes