O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enfrenta críticas após a detenção equivocada do pastor Jorge Luis dos Santos, de 69 anos. A família do líder religioso alega que Moraes utilizou informações criminais imprecisas para justificar a prisão relacionada aos eventos de 8 de janeiro.
A controvérsia surgiu quando se constatou que os registros criminais apresentados pertenciam a outra pessoa com o mesmo nome, mas 10 anos mais jovem. Diante desse equívoco, a Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a libertação do pastor em 29 de janeiro de 2024, fundamentando-se na troca de identidades, corroborada por discrepâncias nos números de CPF e RG.
A situação ganhou destaque após um protesto organizado pela família de Santos em 18 de janeiro em frente ao STF, no qual destacaram o erro e reforçaram a posição da PGR a favor da soltura do líder religioso.
A advogada de Santos, Carolina Barreto, classificou o equívoco como “esdrúxulo” e expressou a esperança de que Moraes revisse sua decisão para permitir que o pastor cuidasse de sua saúde. Anteriormente, em 15 de dezembro de 2023, Moraes havia rejeitado um pedido de liberdade, citando condenações por estelionato e receptação que, na verdade, eram atribuídas ao homônimo do pastor.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes