Uma escola de samba do Rio de Janeiro fez uma homenagem a Exu durante o desfile de Carnaval e acabou sendo a grande campeã do ano. O assunto porém, foi comentado por youtubers cristãos que associaram a entidade de religiões de matrizes africanas com demônios.
Os vídeos viralizaram e os autores, o cantor Rafael Bittencourt, especialista em geopolítica, e o pastor Rodrigo Mocellin, são acusados de intolerância religiosa.
Bittecourt fez uma live com o pastor Miquéias Oliveira sobre o Carnaval do Rio de Janeiro falando verdades espirituais sobre o que estava por trás do desfile da escola e citando as ligações espirituais que envolvem a festa da carne, assim como as representações que foram feitas na avenida, como sacrífico, invocação e até incorporação.
Já o pastor Rodrigo Mocellin foi ainda mais crítico na sua posição sobre a representação feita no Carnaval.
O babalorixá Sidney Nogueira e o advogado e ex-secretário de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo Hédio Silva Júnior vão enviar uma notificação extrajudicial para o YouTube remover os vídeos.
“Essas postagens veiculam discursos de ódio religioso e de racismo religioso que incitam e induzem os brasileiros a agredirem as religiões afro-brasileiras e seus adeptos”, diz Hédio Silva Júnior.
Assim que o jornal Folha de São de Paulo noticiou sobre a ação, Bittencourt e Mocellin excluíram os vídeos para não perderem seus canais.
O pastor Mocellin já enfrenta uma ação na justiça por dizer no Twitter que a marca da besta é o ativismo LGBTQ+. Ele é acusado de homofobia e pode responder segundo as penas para o crime de racismo.
Redação Exibir Gospel