Israel planeja responder ao ataque iraniano de forma “surpresa” e com “precisão”. O Irã disparou 200 mísseis balísticos em direção ao território israelense na terça-feira (1º). O ataque é considerado uma retaliação à morte do chefe do Hezbollah, segundo autoridades iranianas.
Após o lançamento, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que o ataque foi uma ação de autodefesa. Ele disse que a operação militar está encerrada, a menos que Israel responda.
O ataque iraniano teve como alvo, principalmente, as cidades de Tel Aviv e Jerusalém. Autoridades alertam que qualquer contra-ataque de Israel pode levar a um novo conflito e à destruição total do país.
Durante os ataques, um palestino de 37 anos morreu na Cisjordânia. Sameh al-Asali foi atingido por fragmentos de um míssil interceptado por Israel, enquanto outros quatro ficaram feridos.
Antes do bombardeio, um atentado a tiros em uma estação de metrô em Tel Aviv resultou em sete mortos e onze feridos.
Após o ataque, Guterres comentou sobre a situação, ressaltando “o crescimento do conflito no Oriente Médio com uma escalada após outra” e reiterou a importância de um cessar-fogo. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta quarta-feira (2) para discutir a crise.
Relatos indicam ataques aéreos em Beirute e em cidades do sul do Líbano. No norte de Israel, sirenes soaram nas cidades de Safed, Yir’on e Avivim, entre outras localidades.
Redação Exibir Gospel