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06/12/2024

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Escola faz alerta aos pais sobre série Round 6

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foto reprodução internet
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A produção sul-coreana foi lançada no dia 17 de setembro, e já se tornou um dos maiores sucessos da Netflix.

No Rio de Janeiro, uma escola particular da Zona Oeste enviou um comunicado aos pais e responsáveis das crianças, alertando sobre os riscos da série Round 6, da Netflix, no público infanto-juvenil.

O conteúdo da carta viralizou em grupos de WhatsApp nesta quarta-feira (6) e ganhou o apoio de pediatras e profissionais da saúde.

Segundo informações do O Globo, a direção do colégio soube da série através das crianças de 7 e 8 anos, que comentam sobre a série nos horários livres e têm feito brincadeiras que, na série, relacionam-se com o assassinato de personagens.

A carta aponta que a série, de nove episódios, contém “violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia e palavras de baixo calão”.

“Estranhamos muito isso, porque a série traz um teor inapropriado para a idade dos alunos. Sentimos necessidade de emitir esse alerta aos responsáveis. Muitos pais nos agradeceram, e o que está nos surpreendendo é que isso repercute além da comunidade escolar. Alcançou uma proporção maior e abriu um debate”, disse Fabiana Barreto, coordenadora pedagógica do Jardim-Escola Aladdin.

A produção sul-coreana foi lançada no dia 17 de setembro, e já se tornou um dos maiores sucessos da plataforma.

Leia a carta Escola Aladdin

CARTA ABERTA AOS PAIS E RESPONSÁVEIS

Prezados,

A parceria entre escola, família e sociedade é fundamental para o sucesso da Educação. Sendo assim, nosso objetivo com esta carta é alertar aos responsáveis sobre algo que temos escutado durantes os dias com nossos alunos e tem nos chamado atenção.

No dia 17 de setembro de 2021, foi lançada na NETFLIX a série ROUND 6. A série coreana, com classificação etária de 16 anos, está batendo os “records” de audiência, inclusive nas redes sociais como: Facebook, Instagram e Tik Tok.

O conteúdo da série que contém: violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia, palavras de baixo calão entre outras coisas tem sido assunto entre nossos alunos durante o recreio e horários livres.

A série utiliza-se de brincadeiras simples de criança como: “Batatinha frita 1,2,3”, “Cabo de guerra”, “Bolas de gude” e outras, para assassinar a “sangue frio” as pessoas que não atingem o objetivo final. O que nos causa preocupação é a facilidade com que as crianças acessam esse material.

Lembramos, apenas para informação, que canais de Streaming como a NETFLIX e outros possuem a “Restrição de visualização por classificação etária”, uma ferramenta preciosa para que nossas crianças acessem somente o conteúdo apropriado à sua idade.

Sabemos que é responsabilidade da família decidir o que é melhor para suas crianças, mas, enquanto educadores, temos o dever de alertar e honrar o compromisso com a Educação. Certos de sua compreensão, nos colocamos à disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário.

Atenciosamente, [a] Direção.

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