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25/11/2024

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EUA incluem Cuba e Nicarágua em lista de países que violam a liberdade religiosa

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O Governo dos Estados Unidos atualizou sua lista de países de preocupação devido a graves violações da liberdade religiosa, incluindo mais uma vez Cuba e Nicarágua. O comunicado emitido pelo Departamento de Estado apontou questões persistentes em relação à liberdade de crença nesses países.

Em Cuba, representantes de diferentes confissões cristãs fizeram um apelo às autoridades locais pela libertação de indivíduos detidos por exercerem seus direitos religiosos e pela garantia do direito de associação de cada movimento religioso na ilha, buscando status legal e proteção legal.

Por sua vez, o governo da Nicarágua foi acusado nos últimos anos de fechar ou dissolver um total de 342 organizações religiosas. Dessas, 256 eram associações evangélicas, 43 eram católicas e outras 43 estavam ligadas a diferentes igrejas.

Essas nações centro-americanas foram listadas ao lado de outros países como Birmânia, República Popular da China, República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Eritreia, Irã, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turquemenistão, todos criticados pela questão da liberdade religiosa.

Adicionalmente, o Departamento de Estado dos EUA incluiu Argélia, Azerbaijão, República Centro-Africana, Comores e Vietnã em sua Lista de Vigilância Especial por violações semelhantes.

Além das designações de países, o governo norte-americano também classificou organizações como Al-Shabab, Boko Haram, Hayat Tahrir al-Sham, Houthis, ISIS-Sahel, ISIS-África Ocidental, Jamaat Nasr al-Islam wal-Muslimin (associado à Al-Qaeda) e os Taliban como Entidades de interesse especial.

Essas ações são justificadas pelo governo dos EUA como parte de seus esforços para promover a liberdade de religião ou crença, um objetivo central de sua política externa desde a promulgação da Lei Internacional de Liberdade Religiosa em 1998. O comunicado também enfatizou a rejeição a abusos contra comunidades religiosas e seus locais de culto, assim como repudiou a violência comunitária e a detenção prolongada por manifestações pacíficas.

Redação