Uma nova pesquisa sugere que a maioria dos pastores evangélicos serve em igrejas que não permitem que mulheres sirvam como pastoras seniores.
Para elas é dado o direito apenas de liderar estudos bíblicos ou outros papéis de liderança que não seja o pastorado.
O estudo foi feito pela Lifeway Research que entrevistou 1.000 pastores com perguntas sobre o papel das mulheres na Igreja.
No geral, 94% dos entrevistados relataram que suas igrejas permitem que mulheres ministram a crianças, 92% disseram que sua igreja permite que mulheres sirvam como líderes de comitês e 89% dos entrevistados indicaram que mulheres podem ministrar a adolescentes na igreja.
A maioria dos pastores respondeu que as mulheres em suas igrejas podem ensinar estudos bíblicos mistos para adultos (85%) e servir como diaconisas(64%). Em comparação, uma pequena maioria (55%) afirmou que as mulheres podem se tornar pastores seniores em suas igrejas. Apenas 1% da amostra liderou igrejas que proíbem as mulheres de servir em todos esses papéis.
“A razão pela qual alguns pastores fazem uma distinção entre mulheres liderando como pastoras ou diaconisas ou mesmo ensinando homens em comparação com outros papéis de liderança é por causa de como eles interpretam a Bíblia”, explicou o diretor da Lifeway Research, Scott McConnel.
“Nas cartas do apóstolo Paulo, ele dá instruções às igrejas sobre esses papéis específicos. Mas as igrejas protestantes discordam de sua intenção”, disse McConnell.
A pesquisa separou as respostas por denominações e descobriu que as igrejas batistas eram menos propensas a permitir que as mulheres ministrassem às crianças do que pentecostais e metodistas.
Enquanto a maioria dos pastores não denominacionais representava igrejas que não permitem pastoras, 93% deles dizem que suas igrejas permitem que as mulheres liderem grupos de estudos bíblicos para adultos mistos.
*Com informações Christian Post