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25/11/2024

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Igrejas do Equador se unem em oração após o crime organizador tomar o país

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O Equador enfrenta atualmente uma grave crise de segurança que tem levado cristãos, igrejas e organizações evangélicas a se unirem em oração pelo país. A situação é considerada uma das fases mais sombrias na luta contra o crime na história equatoriana.

Diversos pontos de diferentes cidades do país foram tomados por grupos e gangues criminosas, inclusive em algumas prisões, desencadeando um surto de violência sem precedentes. Imagens de criminosos fazendo reféns em um canal de televisão local, além de tiroteios, assaltos e apreensões de estabelecimentos comerciais e ruas, destacam a intensidade da ação criminosa.

O atual governo, liderado por Daniel Noboa desde novembro de 2023, tem respondido à crise com medidas firmes. A militarização das cidades, a imposição de toque de recolher noturno, a retomada do controle das prisões e a declaração de “conflito armado interno” em todo o país foram algumas das ações adotadas para restabelecer a ordem.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou a identificação de diversos grupos do crime organizado transnacional como organizações terroristas e atores beligerantes não estatais. Entre esses grupos estão Águilas, ÁguilasKiller, Ak47, Caballeros Oscuros, ChoneKiller, Choneros, Covicheros, Cuartel de las Feas, Cubanos, Fatales, Gangster, Kater Piler, Lagartos, Latin Kings, Lobos, Los p.27, Los Tiburones, Mafia 18, Mafia Trébol, Patrones, R7, Tiguerones. Noboa ordenou que as Forças Armadas realizem operações militares para neutralizar esses grupos.

Diante desse cenário crítico, a Confraria Evangélica Equatoriana (CEE), uma organização evangélica estabelecida em 1964 para promover relações fraternas entre os evangélicos do país, se pronunciou, pedindo orações pelo Equador. O pastor Estuardo López, presidente da CEE, afirmou que a fé pode transformar a violência em paz e convocou os cidadãos a se unirem em oração.

A Aliança Evangélica Latina (AEL) também expressou solidariedade ao povo equatoriano diante da crise. A organização lamentou profundamente a escalada da violência e repudiou as restrições aos direitos dos cidadãos. Em comunicado, a AEL fez um apelo à paz, à vida e à não violência, destacando a importância da oração para interceder pela transformação da situação.

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