Quase dois meses após pregar no Brasil, o pastor David Eldridge, dos Estados Unidos, mantém os comentários do seu Instagram restritos. O motivo? Evitar ataques de ativistas LGBT+.
O pastor foi criticado pela mensagem pregada na União de Mocidades das Assembleias de Deus de Brasília (UMADEB) realizada na capital federal.
Eldridge pregou sobre o pecado e suas consequências. Em parte da pregação, ele falou sobre a existência do inferno e ensinou que todo pecador tem uma reserva lá, a menos que se arrependa.
Trecho da pregação viralizou nas redes sociais, pois confrontou a comunidade LGBTQ+: “Todo homossexual tem uma reserva no inferno, toda lésbica tem uma reserva no inferno, toda transgênero tem uma reserva no inferno, todo bissexual tem uma reserva no inferno, toda drag queen e prostituta tem reserva no inferno”, disse o pastor.
A Aliança Nacional LGBTI+ e da Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas (ABRAFH) denunciaram o pregador Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) para que o religioso responda criminalmente por homofobia.
O deputado distrital Fábio Felix (PSOL) que ameaçou entrar com uma denúncia junto ao Ministério Público e à Polícia Civil contra o pastor e a direção da UMADEB.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes
