O pastor Marcos Granconato teve uma fala retirada do contexto e passou a ser atacado pela grande mídia após falar sobre pessoas em situação de rua.
Líder da Igreja Batista Redenção de São Paulo, o pastor falou em suas redes sociais que “mendigos têm o dever bíblico de passar fome”. O religioso falava sobre o versículo de Tessalonicenses que diz: “Se alguém não trabalha, que também não coma”.
Diante da polêmica criada, o religioso precisou emitir uma nota de esclarecimento para explicar sua visão do que está escrito em 2 Tessalonicenses 3:10.
Granconato lista os conceitos de pobre que a Bíblia expõe e o quinto seria falado por Paulo, que, no entendimento do pastor, “seria assumir as consequências do estilo de vida que a pessoa mesma escolheu para si e não existe maldade nenhuma em recusar ajuda a indivíduos assim”. Seria neste sentido a fala do pastor, não premiar ou incentivar o ócio.
Ele diz que vê muitos jovens que mesmo “fortes, inteligentes e saudáveis” que “optaram pela mendicância por considerar esse modo de vida, livre de trabalhos e responsabilidades” e que para essas pessoas, segundo Paulo “não devemos ajuda alguma”.
Todavia, a fala do pastor não foi para os pobres em geral. “Quero destacar, assim, que reconheço o dever santo e cristão de ajudar os pobres (e muitos moradores de rua se encaixam no conceito bíblico de ‘pobre’). Porém, tenho também o dever santo, cristão e bíblico de não incentivar o ócio”, conclui.
Redação Exibir Gospel