Com importante atuação do Movimento Acorda, o Simpósio de Cidadania Cristã foi
um marco histórico na igreja do Brasil.
Na última terça-feira, dia cinco de outubro, ocorreu em Brasília um encontro entre 700
lideranças cristãs e o governo federal, com a presença do presidente da República e de nove
ministros de estado. Na ocasião, os movimentos organizadores entregaram uma carta de propostas
ao Governo, sendo informados pelos ministros a respeito de algumas das realizações do Governo
federal. Realizado na Igreja Batista Central de Brasília, esse encontro histórico teve a importante
atuação do Movimento Acorda, idealizado pelo pastor Wilton Acosta que, nos seus seis primeiros
meses de existência, já conta com a participação de mais de oito mil lideranças cristãs. A
organização contou também com a participação da Confederação dos Conselhos de Pastores do
Brasil (Concepab) e do Fórum Evangélico de Ação social e Política (Fenasp).
Durante o evento, quatro ministros discursaram sobre as atividades de suas pastas: Milton
Ribeiro (Educação), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onix Lorenzoni (Trabalho e
Previdência) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos humanos). O Dr. André Mendonça (exAGU), indicado ao STF, também discursou sobre sua carreira pública. Os ministros Wagner
Rosário (CGU), General Ramos (Secretaria-geral da Presidência), Flávia Arruda (Secretaria de
Governo), Marcelo Queiroga (Saúde) e Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) estavam
presentes, juntamente com a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Após o seu discurso, o presidente
Jair Bolsonaro abriu a sua agenda para uma maior interação com os participantes do evento.
Na carta entregue ao governo, intitulada “Manifesto de valores cristãos para o Brasil”, o
Movimento Acorda, juntamente com o Concepab e a Fenasp, fez as seguintes propostas ao
Governo:
1) Autorização de oferta domiciliar de educação básica via Ministério da Educação
(homeschooling)
2) Proibição da apologia da maleabilidade de gênero nos currículos escolares (vulgo
ideologia de gênero), por se tratar de conteúdo sabidamente controverso. Proteger o direito familiar
no campo da educação moral dos filhos.
3) Criação, junto ao Ministério da Saúde, de um programa permanente de defesa à vida
desde sua concepção, concebendo a saúde da mulher e a da vida uterina de maneira conjunta.
4) Consolidação da percepção da igreja cristã como agente de cooperação com o Estado
frente aos desafios sociais.
5) Criação de programa de redução da orfandade no Brasil, valorizando a adoção tardia e
utilizando programas como Família Extensa e Família Acolhedora;
6) Criação de mais programas de formação de jovens de baixa renda.
7) Permitir que o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS)
concedido atualmente às comunidades terapêuticas, e às demais entidades atuantes na área da
promoção da saúde na área do abuso ou dependência do álcool e outras drogas, tenha previsão de
CONTRATUALIZAÇÃO, tanto da SAÚDE, como do SISNAD – Sistema Nacional de Políticas
sobre Drogas.
8) Equiparação do ensino religioso com ciências da religião por parte do Ministério da
Educação. AR.