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25/11/2024

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Presidente de universidade evangélica pede perdão por escândalo sexual

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Jerry Falwell Jr. foi afastado do cargo de presidente da Liberty University após escândalo sexual. (Foto: Reprodução)

ESTADOS UNIDOS – O líder evangélico e presidente da Liberty University, uma universidade cristã evangélica particular em Lynchburg, Virginia (EUA), pediu perdão por um escândalo sexual “do tipo ‘atração fatal’” e agora tem ameaçado seu cargo como presidente da universidade cristã.

Jerry Falwell Jr., filho do famoso pastor de mesmo nome, já falecido, disse neste domingo, 23, por meio de uma carta no site Washington Examiner que ele e sua esposa, Becki Falwell, tinham sido extorquidos por um homem que teve um caso com ela.

Falwell Jr. disse que eles tinham ficado amigos dessa pessoa, identificada como Giancarlo Granda, para ajudá-lo em seus negócios, que segundo informes, incluíam um empréstimo de US$ 1,8 milhão — aproximadamente R$ 10 milhões — para comprar um albergue “gay-friendly” em Miami Beach, em 2013.

Na carta, o líder evangélico disse que o homem tinha “comportamentos emocionalmente instáveis” e “tendências destrutivas”, e observou que pode ter “visado outras mulheres de sucesso de maneiras semelhantes”.

O escândalo, assim como fotos recentes mostrando Falwell Jr. em uma festa em um iate de luxo com a assistente de sua esposa, o levou a ser temporariamente suspenso na semana passada do cargo de presidente da Liberty University, fundada por seu pai e que se tornou uma das melhores instituições voltadas a cristãos evangélicos conservadores.

Em uma declaração sucinta na semana passada, a universidade disse que estava avaliando se Falwell Jr. continuaria como presidente. Segundo o líder evangélico, Granda atormentou e traumatizou sua família. “Enquanto tentávamos nos distanciar dele, ele começou a ameaçar revelar publicamente o relacionamento secreto com Becki e a envergonhar deliberadamente minha esposa, minha família e a Liberty University, a menos que concordássemos em pagar-lhe uma quantia substancial”, escreveu Falwell Jr.

“Fizemos tudo o possível para resolver de forma respeitosa essa situação do tipo ‘atração fatal’ para proteger nossa família e a universidade”, acrescentou.

A AFP não conseguiu entrar em contato de forma imediata com Granda, mas ele negou as acusações feitas ao Washington Examiner.

Um grupo de 50 ministros que se graduaram na Liberty University enviou uma carta à liderança da universidade exigindo que o presidente Jerry Falwell Jr. seja “removido permanentemente” do cargo.

*Com informações da AFP via UOL e The Christian Post.

 



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