Há 330 anos a Dinamarca tem em seu calendário oficial o feriado do Grande Dia de Oração, celebrado sempre na quarta sexta-feira após a Páscoa.
Mas o feriado cristão corre o risco de deixar de existir. A primeira-ministra social-democrata da Dinamarca, Mette Frederiksen, apresentou a proposta de abolir a data comemorativa, tirando assim o feriado.
Com isso, o governo espera cortar gastos e aumentar os níveis de gastos com a defesa, atingindo a meta dada pela OTAN de usar 2% do PIB para esta área. O país espera alcançar a meta três anos antes do previsto, no caso, antes de 2030.
Frederiksen está pedindo a eliminação do feriado para liberar cerca de 4,5 bilhões de coroas dinamarquesas – ou cerca de 654 milhões de dólares, mais de R$ 3,4 bilhões.
Contra essa decisão, os maiores sindicatos trabalhistas do país realizaram uma grande manifestação que atraiu pelo menos 50 mil pessoas no último domingo (5). A polícia local não divulgou um número oficial de participantes, mas se esses dados dos organizadores estiverem corretos, essa foi a maior manifestação da última década.
Redação /Leiliane Lopes