No próximo dia 15, o Clube Náutico, em Mogi das Cruzes, vai receber um dos líderes religiosos mais respeitados no Brasil e no Exterior, em uma palestra pra lá de engraçada
No topo da lista dos “influenciadores digitais” com maior número de seguidores, o pastor Cláudio Duarte é, atualmente, um dos líderes religiosos mais respeitados no Brasil e no Exterior, unindo conteúdo bíblico, valores e princípios da família com uma boa dose de humor, inteligência e sabedoria. Não é à toa que ele ganhou a fama de ‘pastor engraçado’ ou ‘seriamente engraçado’, como ele mesmo se autodenomina.
Casado com Mary Duarte, pai do Caio e do Filipe e avô do Miguel, Cláudio Duarte tem mais de 16,5 milhões de seguidores; sendo 8,8 milhões no Instagram, 6,7 milhões no Facebook e 1,25 milhão no Youtube, sem falar nos grupos criados nas redes sociais que disseminam seus vídeos, frases, piadas, entre outros.
Pois é, gente! E o mais legal de tudo isso é que ele estará em Mogi das Cruzes, no Clube Náutico Mogiano, no dia 15 de junho, ministrando o seminário “Como ser Feliz”. E quem não quer ser feliz? O pastor, que, apesar da fama e da explosão nas mídias sociais, ainda mora em Xerém, na baixada fluminense do Rio de Janeiro, promete mostrar a diferença entre alegria e felicidade, com dicas muito divertidas que vão fazer você rir e alcançar a tão sonhada felicidade.
Saiba mais sobre a palestra do pastor, empresário, conferencista, stand up gospel e fundador da igreja Projeto Recomeçar (onde ele não é tão engraçado assim) nesta entrevista exclusiva concedida à jornalista e missionária Vania Sousa, de Mogi das Cruzes.
Redação: Como surgiu o tema do Seminário “Como Ser Feliz?
Cláudio Soares Duarte: Eu descobri com o tempo que o que as pessoas mais observavam em mim, no meu ministério ou na minha vida, era a felicidade com a qual eu conduzia determinados assuntos. Percebi que as pessoas tinham interesse em saber como seria ser feliz em meio a tantos desafios, adversidades e até mesmo críticas, diante do estilo de pregação que Deus me deu. Então, organizei as lições aprendidas ao longo do tempo e decidi compartilhar com o público. A proposta é mostrar a diferença entre alegria e felicidade, fazendo-os rir de problemas que eles mesmos lidam no dia a dia; impulsionando-os para a tão desejada e sonhada felicidade. Claro que tudo isso é feito pautado na verdade bíblica, afinal, sou um pastor. Mas sempre tenho o cuidado de não fazer deste seminário um culto, afinal, entendo, de forma muito particular, que se fosse um culto eles não poderiam pagar os valores que pagam para assistir ao stand up.
Redação: Quais os pontos estratégicos deste estudo?
Cláudio Duarte: A vida cotidiana das famílias. O meu laboratório foi a minha família – e percebi que ela não era muito diferente das demais -; então, os pontos estratégicos nada mais são do que os conflitos corriqueiros que precisamos administrar com cônjuge, filhos, parentes, sexualidade, dinheiro etc.
Redação: Você se tornou um fenômeno como pastor conferencista e, principalmente, nas redes sociais, pela sua forma descontraída e até engraçada de pregar o Evangelho. A que se deve tudo isso?
Cláudio Duarte: Primeiro à mão de Deus. Eu sou muito grato a Deus pelas oportunidades que ele tem me dado, os lugares que frequento, as pessoas que pude estabelecer algum nível de relacionamento e por minha vida poder impactar a vida das pessoas. Depois, à dedicação pessoal, é claro; seja para aumentar o relacionamento com Deus, seja para aprimorá-la por meio dos estudos, o que me foi dado por graça. Para alguns pode parecer que isso foi tudo do dia para noite, mas eu preciso deixar claro que isso é fruto da graça de Deus, de muitas horas de dedicação e até mesmo coragem para seguir uma voz que me colocava na contramão do que o mundo evangélico fazia e entendia ser a única forma (ou regra).
Redação: Você algum dia pensou que chegaria tão longe?
Cláudio Duarte: Não. Mas acreditei nas promessas que me foram reveladas e me coloquei à disposição Daquele que me chamou. Contudo, preciso dizer que sinto ‘gratidão’. Respeito os que estão muito além de mim; oro pelos que ainda não perceberam seu potencial; mas não me encanto com o que estou vivendo. Sei que outras pessoas fazem ou um dia farão o que eu faço e até mais do que eu. Sei que um dia não terei a mesma visibilidade e lido muito bem com tudo isso.
Redação: Como é o dia a dia do Cláudio Duarte? Como você organiza seu tempo para oração, estudo, viagens, família e igreja?
Cláudio Duarte: Na verdade, é o desafio de estabelecer prioridades, aprender sempre a hora certa de dizer sim ou não e entender que, quando tudo isso passar, o que fica é sua casa e sua família. Então, eles precisam ter uma prioridade diferenciada.
Redação: Por que, em meio a tanto sucesso como pregador, você ainda mora em Xerém? Nunca pensou em morar na Zona Sul? Ou em outro país?
Cláudio Duarte: Sou feliz em Xerém. Nasci, fui criado e hoje pastoreio uma igreja em Xerém. Claro que outro CEP talvez facilitasse de alguma forma a logística, mas gosto da vida interiorana, gosto que as pessoas que me viram criança vejam o que Deus tem feito em minha vida e sempre sonhei em levar para Xerém aquilo que eu estava tendo acesso fora daqui. Então, por enquanto, não tenho pretensão de sair de Xerém.
Redação: Como surgiu o ministério Família na vida do Cláudio Duarte, já que você não teve uma convivência muito tradicional com seus pais?
Cláudio Duarte: Na verdade, tudo começou falando para casais sobre casamento e depois, de alguma forma, migrou para família. Entendo que a minha trajetória na casa de várias famílias, conhecendo diversos modelos, vivenciando os dramas, os problemas e os conflitos, acabaram me dando autoridade para falar do tema. Depois, o meu próprio casamento, a experiência da união de duas pessoas que vieram de famílias disfuncionais, tentando fazer dar certo aquilo que não tínhamos visto ainda, foi nos impulsionando a viver este ministério de forma tão intensa.
Redação: Nas redes sociais, quantos seguidores você contabiliza hoje?
Cláudio Duarte: Confesso que nunca impulsionei e também não fico muito atento a isso. As pessoas falam do potencial das redes sociais, mas a minha atenção está em não me escravizar a tudo isso. A necessidade de postagens recorrentes, horas e mais horas de gravação, a demanda por novos conteúdos, enfim, uma dinâmica que hoje não cabe na minha agenda e também não é uma prioridade. Sou grato aos seguidores, sou grato por eles viralizarem os conteúdos; fico chateado com o uso de algumas coisas de forma equivocada, sem autorização e/ou para vender conteúdos como se fosse eu, mas sei também que este é um ambiente agressivo e com o tempo as pessoas vão aprendendo a lidar melhor.
Redação: Como você define o Cláudio Duarte?
Cláudio Duarte: Esposo, pai, avó, pastor, empresário (risos). As pessoas dizem que sou engraçado, mas vejo coisas por aí e descubro que nem sou tão engraçado assim… (rs). Sou eu e gosto de ser quem Deus me escolheu para ser. Sou simples, gosto da vida do campo, gosto das coisas simples, gosto de me relacionar com as pessoas, enfim, sou uma pessoa normal, vivendo o anormal em Deus.
Redação: O que as pessoas podem esperar do seminário?
Cláudio Duarte: Muitas risadas! Mas também estejam preparados para ouvir aquilo que você não queria, mas precisa ouvir. O meu desafio é embalar, em uma única apresentação, o que você precisa e o que você quer, para que, no final, com estas duas informações, você possa sair para viver o extraordinário com esta família que é sua; não é perfeita e está longe da perfeição…; mas sabendo que dá para ser feliz em meio às diferenças e às imperfeições.
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Por Vania Sousa
De Mogi das Cruzes