Andrea Williams, CEO da Christian Concern, uma organização europeia sem fins lucrativos de defesa dos direitos religiosos, comenta sobre alguns casos de criminalização do cristianismo que podem atravessar o Oceano Atlântico e atingir uma das nações mais livres do mundo: Os Estados Unidos.
Três casos em específicos foram citados para justificar a preocupação: o primeiro é o processo envolvendo a parlamentar finlandesa, Päivi Räsänen, cujo caso pode tornar partes da Bíblia como crime de ódio.
O segundo é a lei do Reino Unido que proíbe orações – até mesmo silenciosas – próximas a clínicas de aborto.
O terceiro, dessa vez na ilha de Malta, é sobre um ex-ativista LGBT, Matthew Grech, que pode ser preso por testemunhar que abandonou a pratica homossexual depois de se converter ao cristianismo.
“Penso que é muito difícil para as nações do Ocidente, para nações como a América e a Grã-Bretanha, imaginarem realmente que chegamos a um ponto tão distante do que alcançamos”, disse Andrea Williams ao FaithWire.
Quem também comentou o assunto foi Jeremy Dys, conselheiro sênior da First Liberty, ele acredita que os riscos dos Estados Unidos terem leis semelhantes são baixos, mas não há garantias.
“Espero realmente que o risco seja baixo, mas não posso dizer que seja zero, porque há sempre forças que querem restringir a nossa liberdade religiosa por razões que não entendo muito bem”, disse ele.
Dys disse que a litania de casos prova que a luta pelas batalhas pela liberdade religiosa é contínua e muitas vezes leva anos.
“A realidade é que as pessoas de fé enfrentam uma barragem constante de ataques religiosos [e] questões sobre a sua fé e se são bem-vindas no local de trabalho ou na praça pública”, continua.
No final, Dys acredita que impedir que o caos visto em Malta, no Reino Unido e noutras nações chegue aos EUA depende do compromisso dos americanos com a liberdade.
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