Igrejas de diferentes denominações realizam nos 12 primeiros dias do mês de janeiro uma campanha para abençoar os 12 meses do ano. Para o pastor Renato Vargens, este tipo de projeto é fruto de um misticismo, sem base cristã.
“Penso que esse tipo de atividade cúltica, além de fundamentar-se num evangelho humanista é fruto do misticismo reinante em boa parte das igrejas. Digo mais: geralmente os pastores destas comunidades em virtude de uma cosmovisão deturpada confundem ‘religião’ com magia”, escreveu ele nas redes sociais.
E continuou: “Ora, no cristianismo os homens se submetem a Deus, no entanto, na magia, eles tentam manipular Deus. Portanto, quando algumas igrejas celebram cultos proféticos é como se tivessem tentando determinar ao Eterno que seus desejos, vontades e decisões devem ser atendidas”.
Nos comentários da publicação, muitas pessoas discordaram do pastor, outras entenderam a questão e se posicionaram a favor.
“Infelizmente ao invés de edificar e mostrar o que é certo, vejo apenas críticas e mais críticas às demais igrejas. O que é heresia, antibiblico eu me interesso em saber. Porém julgar motivação do coração dos outros, críticas não me edificam”, escreveu uma internauta a favor da campanha.
“O misticismo seguido do analfabetismo bíblico está reinando na Igreja de Cristo!”, escreveu uma internauta contra a campanha.
“Concordo. Infelizmente, um misticismo disfarçado de espiritualidade verdadeira, entrou em nosso meio. Só devo dizer que, infelizmente, a moda não é tão nova assim. Já deve ter no mínimo, uns 8 a 10 anos que essas campanhas são realizadas em nosso país”, disse outro usuário do Instagram que também é contrário à campanha de 12 dias para 12 meses.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes