Um dos réus foi impedido de falar durante julgamento e advertido a interromper atividades cristãs
Escolher seguir a Jesus no Irã tem custado caro para Asghar Salehi, Mohammadreza Rezaei e outro cristão. Eles foram condenados a seis meses de prisão por causa da fé e de atividades cristãs. Em setembro de 2018, as casas deles foram invadidas por agentes da inteligência iraniana e os cristãos foram detidos. Ashgar passou por um longo interrogatório de três dias e ficou preso em Eghlid por mais oito dias. Sob fiança, o cristão foi libertado.
Em abril de 2019, os três seguidores de Jesus foram convocado para uma audiência no Tribunal Penal de Eghlid e receberam acusação de fazer propaganda contra a república islâmica. Asghar foi impedido, pelo juiz, de se pronunciar e também recebeu ordem para interromper as atividades cristãs antes de retornar a outro julgamento.
Em setembro de 2019, os três homens compareceram no mesmo tribunal e mais tarde receberam a condenação de seis meses de prisão por “propaganda contra o sistema”, utilizando o cristianismo simpatizante ao judaísmo. Em dezembro, a sentença foi aplicada e Asghar foi preso enquanto trabalhava. Os três cristãos cumprem a pena no mesmo presídio, em Eghlid. Apesar de estarem reclusos, eles encontraram motivos para ter o coração grato a Deus; eles estão agradecidos por estarem em uma cela com acesso a um quintal e ar fresco. Mas todos temem pelo bem-estar dos familiares.
O Irã é o 9º país na Lista Mundial da Perseguição 2019. Os cristãos locais enfrentam a opressão islâmica e a paranoia ditatorial, que são responsáveis pela prisão, humilhação pública, fechamento de igrejas domésticas, expulsão de faculdades e até a morte dos seguidores de Jesus. O cristianismo é considerado uma influência ocidental e a conversão de um iraniano de origem islâmica para a religião é fortemente combatida.
Com informações Portas abertas*