Centros de Esperança oferecem nova perspectiva a cristãos sírios por meio de diversas atividades
Hoje, a Síria comemora a retirada das últimas tropas francesas do país em 1946. O país enfrenta uma guerra contra extremistas islâmicos há dez anos. As consequências dos conflitos foram emocionais, econômicas, políticas e sociais. Trezentas e oitenta mil pessoas foram mortas, mais de seis milhões de refugiados sírios foram espalhados pelo mundo e mais de seis milhões estão deslocados no país.
A área ao redor de Idlib ainda é controlada por forças opositoras e o governo as chama de terroristas. Frequentemente, células do Estado Islâmico e de outros grupos extremistas aumentam o número de mortos. Na guerra, ao menos trezentas e oitenta mil pessoas foram mortas, entre soldados, rebeldes e civis. Os primeiros anos da guerra transformaram os subúrbios de Damasco, Homs e Alepo em campos de batalha. Isso levou a um massivo desabrigamento, destruição de vilas e cidades.
A Portas Abertas trabalha para auxiliar os cristãos locais, não apenas com as necessidades básicas como alimento, mas também com projetos de geração de renda, através dos Centros de Esperança espalhados pelo país. Os pastores da Alliance Church, Edward Awabdeh, de Damasco, e Abdalla Homsi, de Alepo, desempenharam um papel importante na assistência aos cristãos necessitados em suas cidades. Eles transformaram suas igrejas em Centros de Esperança, um refúgio para pessoas carentes e destino para os sem esperança.
Apoio da Portas Abertas
O pastor Edward é grato por todo o apoio que a igreja recebeu da Portas Abertas. A igreja passou a oferecer ajuda emergencial, o que ele vê como um desafio. “O amplo envolvimento na ajuda emergencial e serviço social nos mostrou o risco de desviar o foco da missão espiritual como trabalho principal da igreja. Com isso, enfrentamos o risco da igreja tornar-se uma organização apenas humanitária”.
A ajuda da Portas Abertas não consistiu apenas em ajuda emergencial, porém isso trouxe esperança por meio de diversas outras atividades. “Vocês participaram no papel da igreja, nos permitindo desenvolver muitos cooperadores por meio de treinamento. A ajuda emergencial também aumentou a influência da igreja na sociedade e a apresentou, não apenas como um centro para prática religiosa, mas também para atos de amor, oferecendo o amor de Cristo a todos”, explicou o pastor Edward.
O pastor Abdalla acrescentou por que é tão importante para as igrejas serem Centros de Esperança. “O principal desejo dos cristãos é deixar a Síria, por não terem esperança. Eles não veem um futuro encorajador ou uma razão para constituir uma família. Eles mal sobrevivem, porque isso é muito difícil. O problema não está relacionado apenas com a dificuldade econômica, mas a situação está matando o sonho das pessoas. Os sírios não têm condição nem mesmo de bancar sua comida”.
Apesar das dificuldades, o pastor Abdalla está esperançoso sobre o futuro da igreja. “Meu desejo é uma igreja que permaneça forte e tenha um papel efetivo na sociedade, além de ser um lugar de descanso e cura com seus cooperadores sendo propriamente treinados.”
Após enfrentar 10 anos de guerra, cristãos na Síria precisam de esperança e propósito para permanecerem no país. Com sua ajuda, queremos transformar igrejas locais em Centros de Esperança. Neles, os cristãos são beneficiados por diversos projetos que transformam diretamente suas vidas. Entre eles, assistência médica e distribuição de remédios e alimentos. Sua doação proporciona assistência médica, remédios e alimentos a um cristão atendido nos Centros de Esperança da Síria.
Pedidos de oração
- No dia da Independência da Síria, interceda pelos líderes do país. Para que sejam cheios de sabedoria divina para tomar atitudes que beneficiem todos os cidadãos.
- Ore pelos cristãos sírios, para que não percam a esperança no amor e cuidado do Senhor por eles. Peça que eles sejam discípulos de Jesus mesmo em tempos de crise.
- Agradeça pelas igrejas que são canal de bênçãos na Síria. Apresente os colaboradores locais e parceiros a Deus, e clame para que sejam fortalecidos e encorajados para continuar o trabalho.