O governo da China anunciou novas regras que proíbem missionários estrangeiros de pregar ou formar grupos religiosos sem permissão oficial. A medida entra em vigor em 1º de maio e vale para todo o país.
As normas exigem que todas as atividades religiosas sejam registradas no governo e ocorram apenas em locais aprovados. Igrejas domésticas e reuniões em casas ficarão ainda mais limitadas.
Segundo o grupo Bibles for China, o processo de autorização será longo e difícil. A medida, na prática, dificulta a evangelização e o contato com pessoas de fé cristã fora das igrejas estatais.
A China reconhece apenas cinco religiões legais e controla suas instituições. Igrejas que não seguem a linha do Partido Comunista são consideradas ilegais ou “sectárias”.
A mídia estatal diz que as novas regras servem para garantir a segurança nacional. No entanto, grupos cristãos veem a medida como perseguição religiosa.
Organizações internacionais alertam que a nova política ameaça a liberdade religiosa. Líderes cristãos pedem que governos estrangeiros acompanhem o caso de perto.
A diretora do Centro de Liberdade Religiosa nos EUA, Arielle Del Turco, afirmou que agora é “muito mais perigoso” ser cristão na China. Ela também alertou visitantes sobre os riscos de compartilhar a fé no país. As informações são da CBN.
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