Pesquisadores e cientistas discutem há anos se houve um eclipse durante a crucificação de Jesus Cristo, mencionada nos evangelhos. Textos bíblicos, como o de Lucas 23:44-45, relatam que “houve trevas sobre toda a terra”. Porém, estudos mostram que um eclipse solar não seria possível no período descrito, já que a crucificação ocorreu na Páscoa, quando há lua cheia — condição que impede eclipses solares.
A NASA, ao mapear eclipses solares de 2000 a.C. a 3000 d.C., encontrou registros entre os anos 26 e 36 d.C., período provável da crucificação. Contudo, nenhum desses eclipses teve trajetória próxima a Jerusalém. Além disso, um eclipse solar requer lua nova, o oposto da lua cheia observada na Páscoa.
Outra possibilidade levantada é que o fenômeno descrito nos textos não foi um eclipse solar, mas um eclipse lunar. Segundo a NASA, houve um eclipse parcial da lua em 3 de abril de 33 d.C., data que pesquisadores apontam como provável para a crucificação.
Ainda assim, não é possível dizer que nesta data o eclipse foi visto de Jerusalém, tão pouco que teria a duração de três horas como a Bíblia narra.
Estudiosos de fé, como Ryan Maderak, astrônomo e professor, argumentam que eventos milagrosos não seguem leis naturais. Ele sugere que, se houve intervenção divina, as explicações físicas podem ser irrelevantes. As informações são do The News&Observer.
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