Os evangélicos seguem como o grupo que mais rejeita o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a pesquisa do PoderData, do site Poder360, 64% dos evangélicos rejeitam o atual presidente.
Esta é a maior taxa de rejeição desde que o petista assumiu o governo, em janeiro de 2023, quando a rejeição era de 56%.
Isso mostra que o grupo religioso está cada vez mais fechado para as ideias da esquerda política. Uma reportagem da Folha de São Paulo aponta para um grande desafio da esquerda de se aproximar dos evangélicos.
A incompatibilidade ideológica entre a esquerda e os evangélicos não é um fenômeno novo, mas a polarização política tornou a relação ainda mais tensa. A adoção de pautas identitárias, como feminismo, antirracismo e causas LGBTQIA+, pela nova esquerda contribui para a distância entre esses grupos.
A esquerda tem lutado para construir narrativas amplas que apelassem às massas e, ao mesmo tempo, teve dificuldades em lidar com o conservadorismo, muitas vezes rotulando-o como fascismo. Além disso, a esquerda enfrenta o desafio de se comunicar efetivamente nos espaços digitais.
Lula tem feito esforços para se aproximar do eleitorado religioso, incluindo enviar uma carta justificando sua ausência na Marcha para Jesus e apoiar a isenção tributária às igrejas. Mas não tem tido sucesso.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes