A Confederação Israelita do Brasil (Conib) pediu ao Ministério Público nos Estados para que investiguem as ações criminosas feitas por fiéis da seita liderada por Tupirani da Hora Lores, preso por racismo contra judeus.
Os membros da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo estão fazendo ataques com mensagens de ódio nas redes sociais de seguidores do judaísmo.
Só em uma mesma postagem, um perfil marcou 132 pessoas, todas judias. As contas usadas para os ataques tem características de perfis falsos, sem fotos reais dos usuários, poucos seguidores e criadas recentemente.
O presidente da Confederação Nacional israelita no Brasil, Claudio Lottenbergda recorreu aos ministérios públicos estaduais e Federal para que esses criminosos sejam identificados e processados.
Os ministérios públicos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul firmaram acordo de cooperação com a Conib. Já nos estados de São Paulo e Santa Catarina as conversas estão avançadas.
Condenação
Tupirani Lores foi condenado a 18 anos e 6 meses de prisão por crimes de racismo e ódio contra judeus. Foi a própria Conib quem movem a ação contra o religioso.
Na sentença assinada pela juíza Valéria Caldi Magalhães, ela escreveu que “o réu se valeu de sua condição de pastor de uma comunidade religiosa para a prática do crime, o que incrementa o potencial de induzir os seguidores a agir de modo similar”.
Redação Exibir / Leiliane Lopes
