No dia 22 de junho a Igreja Universal do Reino de Deus da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, zona central da capital paulista, recebeu cerca de 700 policiais do 11º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo.
O evento tinha como objetivo realizar uma cerimônia de homenagens aos militares e uma solenidade de promoção, inclusive, com entrega de medalhas aos que se destacaram.
Todavia, durante o encontro um pastor da igreja fez uma pregação e a situação pode virar uma investigação contra o governador Tarcísio de Freitas. Isso porque, o deputado estadual Paulo Batista dos Reis (PT) quer explicações sobre o evento.
Por meio de um requerimento, o petista diz que levar policiais para uma igreja fere a laicidade do Estado. “Pregar o Evangelho está correto, mas quando o comando leva a tropa da PM em horário de trabalho para dentro de uma igreja para ouvir pastores, isso é um problema”, declarou ele na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Em nota, a Igreja Universal diz que cedeu o espaço voluntariamente e que não existe nenhum convênio da instituição com a igreja. Já a PM diz que usa os espaços da igreja quando precisa “passar instruções a grupos maiores de policiais, que não são comportados em espaços pequenos, como foi o caso relatado”.
Exibir Gospel/ Leiliane Lopes